sábado, 15 de maio de 2010

Review do álbum Within a Mile Home - Flogging Molly


Como todo mundo já sabe dos famosos e os clássicos, vamos apresentar aqui os novos e os bons. Sim, a nova geração pode não ser mais o rock 'n' roll bom de escutar, mas conseguem mesclar estilos, ajudando a reinventar a música e desafiam os que acham que a música morreu na década 90.

A partir de agora, mais que antes, nos proporemos a dar mais enfoque a música BOA e não tão conhecida.

Estreiaremos com uma das minhas bandas favoritas: Flogging Molly.

Flogging Molly é uma banda que mistura punk rock com música tradicional irlandesa, também conhecida como música celta. A música celta é muito mais do que o New Age de Enya e Loreena Mckennitt. Tradicionalmente, se usa muito acordeão, banjo, bandolim e foi dela e do Blues que veio o Country tradicional dos EUA, principalmente o Bluegrass, que será abordado em outro post.

Mas não dá para chamar de "Punk Celta" a música do Flogging Molly, pois, diferentemente do Dropkick Murphies e muitos outros, eles não tocam nem Punk nem Celta mas transcendem os dois estilos criando algo inovador e genial.

A banda de Dave King é composta por:

* Dave King – vocal principal, violão, bodhrán, banjo, colheres

* Bridget Regan – violino fiddle, flauta tin whistle, uillean pipes "gaita irlandesa", vocal

* Dennis Casey, and Pat Kenny – guitarra, vocal

* Matt Hensley – acordeão, concertina

* Nathen Maxwell – baixo, vocal

* Bob Schmidt – bandolin, banjo

* George Schwindt – bateria, percussão

* Dylan Straughn - Banjo, Flauta, Vocal Irlandês

* Zack Graham - gaita

O CD Within a Mile Home (2004) é o seu 3º álbum de estúdio, foi feito em homenagem a Joe Strummer e Johnny Cash e conta com uma temática variada, desde músicas de pirata como Queen Anne's Revenge, The Seven Deadly Sins e Tobacco Island, até músicas de saudade e amor como Whistles The Wind, passando até por músicas exaltando Dublin, cidade natal de Dave King.

É um álbum 5 estrelas na minha opinião e 3 estrelas e meia pelo Allmusic.

Curiosidades:

-Don't Let Me Die Still Wondering foi em homenagem a Johnny Cash depois que Dave King ouviu que ele morreu.

-Seven Deadly Sins tem um tributo a Joe Strummer, vocal e guitarra do The Clash, no verso "Johnny strummed his tommy gun". Além disso The Clash tem uma música chamada "Tommy Gun".

-Queen Anne's Revenge era o nome do navio do Barba Negra (sim, ele existiu). A música fala do terror que ele provocava nos outros homens do mar.

Trechos de letras:

"But take my advice; you'll have to bury me twice

Cause the first time I won't rest easily" - Don't let me Die (still wondering)

"Whistles the wind, blowing my way

Sweeping me back, back here to stay

Can winners be losers running on the same track?

Some head for glory, others refresh" - Whistles the Wind

"Drums started beating

None there but the sun and the flu

You can't see the demons

Untill the demons come calling for you" - Queen Anne's Revenge

Por fim, até hoje não li nenhuma letra escrita pelo Dave King que não fosse genial. Para quem gosta de profundidade, esse é o cara para se seguir. Flogging Molly é a prova viva de que a música não morreu, existe muito a ser inventado e bandas excelentes vindo por aí.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Entrevista com a banda Rainha Vermelha

Formada por Digão (Guitarra/Voz), Felipe (Guitarra/Voz), Dedé (Baixo/Voz) e Tiagão (Bateria), a banda Rainha Vermelha vem buscando o seu espaço na cena independente da capital federal. Abaixo está uma ótima entrevista com a banda

Como a banda começou?

Eu (Digão) e o Dedé nos conhecemos mais ou menos em 2001, ainda na escola, o Sigma. Na época eu tocava em uma banda chamada “16kcal” e o Dedé tocava em outra, chamada “Fragmento”. Nós dois curtíamos basicamente as mesmas bandas e dividíamos muitas opiniões sobre o Rock e o HC melódico. Lembro que juntamos algumas pessoas para tocar músicas de outras bandas, como por exemplo “Jimmy Eat World”, só por diversão. Mas foi só em 2005 que resolvemos nos juntar para fazer algumas músicas próprias, mas sem ter grandes pretensões. Daí as idéias começaram a fluir demais. Lembro até que em 1 ano fizemos tipo umas 12 músicas. E foi assim que surgiu o Rainha.

De onde surgiu o nome Rainha Vermelha?

O nome é uma metáfora. A Rainha Vermelha representa a pressa do cotidiano, a cobrança excessiva, a necessidade de nunca pararmos, a concorrência com o próximo, as pressões da sociedade...Todas essas coisas que te pegam pela mão e te puxam com força para um lado que às vezes não se sabe ao certo se é para lá que se quer mesmo ir. Você passa a sua vida inteira com um roteiro pronto e é muito difícil sair dele: escola – vestibular – faculdade – concurso – trabalho – casamento – filhos – aposentadoria – morte. Tirando a morte, são admirados os que conseguem atingir essas etapas antes dos outros. O nome da banda é apenas uma figura materializada disso. Tudo por conta da personagem de um livro chamado “Alice através do espelho” do mesmo autor do “Alice no país das maravilhas”, Lewis Carroll. A personagem Rainha Vermelha apressa a Alice dizendo que para sobreviver naquele mundo ela precisava correr cada vez mais e mais rápido, sem poder parar.

O que vocês acham dos estúdios de gravação de Brasília?

Não tenho uma vasta experiência sobre estúdios de gravação por aqui. Mas não podemos deixar de destacar algumas pessoas que vêm crescendo e fazendo trabalhos excelentes com bandas independentes. È o caso do pessoal da FM2AUDIO, que está gravando o nosso álbum e tem feito ótimos trabalhos com outras bandas. O Diego Marx do “Velhos e Usados” também tem feito trabalhos excelentes, como no caso dos discos do “Adi” e do “Perfecto”. Esse pessoal novo ao invés de fazer uma cobrança por hora, como acontece em alguns estúdios antigos, cobra pela produção do projeto todo. Isso facilita muito o trabalho durante a gravação e tira um pouco daquela pressão do relógio de cima dos músicos.

Qual é a opinião da banda sobre a cena independente de Brasília?

Brasília sempre foi o lar de muitas bandas de rock e continua sendo. Hoje em dia se vê muita qualidade nas bandas, mesmo sem a presença de uma grande gravadora ou uma produção mais profissional envolvida. Em nosso meio, as bandas tendem a se ajudar muito, divulgando os trabalhos das bandas amigas, prestigiando-as em shows e dando sempre um apoio muito legal. A gente vê a coisa caminhando melhor para as bandas que possuem muitos amigos. É um movimento de ajuda mútua, que vem a ser até a filosofia do projeto Coletivo Esquina que já está rendendo bons frutos e gerando grandes festivais. A verdade é que sem amigos que te apóiem não dá para sobreviver no meio independente.

A banda almeja um contrato com alguma grande gravadora ou prefere continuar independente?

No Rainha todo mundo trabalha e tem a banda como um hobby, assim como várias outras bandas de amigos nossos. Conheço poucas pessoas que pararam de trabalhar para se dedicar exclusivamente à música aqui em Brasília. Mas, contudo, porém... tenho certeza absoluta que se pintasse uma oportunidade de largar tudo para se dedicar exclusivamente à música, todos mergulharíamos de cabeça na nova empreitada. É o tipo de coisa que todo mundo sonha em conseguir, mas pouquíssimos chegam lá. Que banda dispensaria uma grande oportunidade? Antigamente rolava um certo preconceito com as grandes gravadoras porque descaracterizavam a banda, dando uma cara mais light, mais pop, arruinando completamente a identidade da banda. Mas hoje em dia há mais espaço para a diversidade, apesar de ainda existirem uns padrões meio receita-de-bolo-para-o-sucesso, bem dispensáveis na minha opinião.

Como vocês pretendem usar a internet para a divulgação do novo álbum?

Não sou um expert em divulgação, mas pela internet acho que o que funciona legal é divulgar por sites como myspace, orkut, fotolog, etc. Recentemente até abri um twitter para divulgar o nosso novo single “barcos à deriva”, disponível em http://www.myspace.com/rainhavermelha. Nessa divulgação pela internet tudo vale... e hoje, creio que seria muito difícil fazer um show, mesmo que pequeno, sem a internet. Divulgar um disco então, seria impossível. Hoje eu entendo que essa divulgação pela internet é tão importante quando compor, gravar, ensaiar e mesmo fazer shows. Qualquer esforço nesse sentido é sempre muito bem vindo para uma banda, mesmo que seja através daqueles spams que enchem o saco de todo mundo. Seguindo essa linha da divulgação virtual, também temos a idéia de lançar alguns vídeos tocando as músicas em versões diferentes, mas ainda não conseguimos definir exatamente como faremos isso.

Quais são os projetos futuros da banda?

Vamos finalizar as gravações do disco e lançar outro single virtual no início do segundo semestre de 2010. O lançamento do álbum completo será mais para o fim do ano. Queremos fazer um show de lançamento inesquecível com bandas que significam muito para nós. Depois disso, faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para divulgar nosso trabalho pelo Brasil. Essa é a idéia.

Abaixo vem o vídeo da banda tocando ao vivo a música Coragem:

Se quiserem saber mais sobre a banda, acessem:

http://www.myspace.com/rainhavermelha

http://www.fotolog.com.br/rainharock

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Entrevista com o grupo Piração.com


O grupo Piração.com é formado por: JDR (Voz / Letra / Toca discos), PS (Voz / Letra), Pepo Mc (Voz / Letra), NPX (Voz / Letra). Esta é a primeira entrevista com um grupo de hip hop feita pelo blog.

Como o grupo se formou?

O grupo se formou pela junção de 3 grupos da zona sul de sampa (reflexão Popular/Fusão Perfeita e Dsmc decidimos juntar os grupos e fazer sons juntos e por incrível q pareça deu certo).


Quais foram as principais influências do grupo?

Wu-tang clan / Boot camp click/dilated people/RZO/Sabotage entre outros....


Vocês acham que o hip hop vem tendo o prestígio que merece no Brasil?

O hip hop está voltando agora passamos por momentos difíceis, pois só tem uma rádio que toca rap nacional em sampa e isso é muito difícil pra gente, mas o Piração.com esta superando tudo isso, pois tocamos em eventos que não fazem parte do gênero e isso é muito bom pra gente.


Como vocês avaliam a cena independente de São Paulo?

Muito boa, pois hoje podemos fazer nossas músicas em casa e gravar, temos informações para mandar um disco para fábrica e até lançarmos isso é muito evolutivo, mas a divulgação fica por nossa conta então isso fica um pouco complicado, mas vai melhorar se Deus quiser.

O que o público pode esperar de vocês para este ano?

O lançamento do primeiro disco (A nova safra de som) e o novo site do grupo que está quase pronto e o myspace que já esta no ar.

Para saberem mais sobre a banda acessem:

http://www.piracao.com/

Green Day no Brasil em Outubro

A banda confirmou a sua passagem pelo Brasil este ano.

Confiram as datas dos shows:

São Paulo: 20 de outubro

Rio de Janeiro: 15 de outubro

Porto Alegre: 13 de outubro

Brasília: 17 de outubro*

*Impressionante! um artista internacional de peso em Brasília.

Nova música do Capital Inicial


Depois de três anos sem lançar um álbum só de músicas inéditas, o Capital Inicial lança o primeiro single do álbum Das Kapital:
Depois da Meia-Noite. A música fala sobre um cara que, para amenizar o sofrimento da sua vida, cria "universo onde tudo era perfeito e feito para nós dois", no caso, feito para ele e seu amor.
Para conferirem a música e saberem mais sobre o novo álbum da banda, entrem no site http://capitalinicial.uol.com.br/.
Assim que sair o clipe, eu faço um comentário sobre ele.

Entrevista com a banda 6 por 1


Formada por: João Pedro (Bateria), Queila (Vocal), Eric (Vocal), Clovis C.(Baixo), João Paulo (Guitarra) e Paulinho (Teclado) a banda 6 por 1 tem como objetivo evangelizar através da música. Confiram a entrevista com a banda.

Como a banda se formou?


João Paulo( Guitarrista ) e Clovis (C.Baixo) tocavam na mesma igreja, decidiram montar um projeto para evangelizar através da Musica, formando então o Grupo ‘Adoração Black’ Evangelizaram em alguns lugares com o Ritmo de Black Soul. Alguns Meses depois alguns integrantes tiveram que se ausentar do Grupo. Ficando apenas o Baixista Diego, Violonista Clovis, Wanderson Vocal e João Paulo Guitarra. Com alguns Compromissos já marcados, convidaram o Baterista João Pedro Irmão do Guitarrista João Paulo, mas o mesmo sem influencia na música Black soul, tocava as musicas mais para o lado do Pop rock, mudando então um pouco a cara do Grupo. Em Junho de 2009 entra para o Grupo Queila Robin, que sem nenhuma experiência começou ensaiar. O vocalista Wanderson Deixou o Grupo no final de Julho, então deixando o Vocal Principal para Queila Robin. Mudando literalmente a cara do grupo, que era Black Soul,e ficou totalmente Pop. Tempos Depois o Diego saira da banda e o Clovis Assume o C.baixo e em Agosto 2009 entra para a mais Nova Banda Paulinho no Teclado, e em Novembro do mesmo ano Eric Renan entra para o Vocal Junto com Queila. Atualmente o Genero da Banda é Rock Alternativo.

Vocês acham que a música gospel vem recebendo o prestígio que merece?

Não, embora acho que a musica gospel esta se tornando um 'negócio' para as grandes gravadoras que enxergam os fins lucrativos altos, pelas vendas de Cds e dvds que vem crescendo atualmente, Muitos Cantores Gospel que estão na mídia, acabam esquecendo que o que fazem não é apenas para supri suas necessidades e sim transmitir a mensagem de Deus. Já vi muitos 'POP GOSPEL' não subir no palco por não ter a quantidade de 'público' esperado ou por não ter recebido o altíssimo cachê. Mas isso não se generaliza para todos, existem muitos que são usados realmente por Deus, e tem o reconhecimento e prestigio que Deus permitiu.

A banda tem interesse em firmar um contrato com uma grande gravadora?

Depende muito da proposta, se não mudar o que queremos transmitir é claro que sim, todos querem, seriamos hipócritas se disser que não, mas sabemos que Deus faz tudo na Hora Certa então é só esperar em Deus que ele sabe todas as Coisas


Quais foram as suas principais influências?

Cada Um da Banda tem suas influencias diferenciadas, mas a Banda em si, tem como influencia tanto na musicalmente falando como na mensagem bandas como, Rede ativa, Eyshila, Oficina G3, 4x1, Aline Barros, Hillsong entre outros, misturamos também Reggae e Music Soul.

O que o público pode esperar de vocês para este ano?

Faremos este ano um Evento a Ar Livre, comemorando o 1º Aniversario Da Banda em Agosto, com Muito Som iluminação e partipações especiais. e mais para o Final do Ano o 1º Cd da Banda. Só com Faixas inéditas, de autoria da Banda, embora já conheçam algumas musicas nossas como Nada é Impossível para mim, Te servir é meu Prazer e Jovem pra frente, que contaremos com Participação do Rapper D'Bronx.

Gostaram da entrevista? Então confiram o som da banda:

Contatos da banda:

web: www.seispor1.webnode.com.br

msn : email: banda6por1@hotmail.com

Tel:14-3018-7548

Cel:14-9691-0354 - 8115-6448

sábado, 1 de maio de 2010

Review do show do Moby

Os artistas internacionais costumam ignorar Brasília em suas turnês brasileiras, mas, diferentemente da maioria, o Moby fez questão de tocar na nossa capital.

Ele se define como um verdadeiro nerd de arquitetura e em seu post sobre a sua passagem por aqui disse que Brasília é a Meca para nerds de arquitetura.

Não vou dar muitos detalhes sobre o que ele disse. Se quiserem saber mais entrem em: http://www.moby.com/journal/2010-04-18/you-mightmight-not-know-brasilia-sort-me.html.

O neto de Hermann Melville, autor de Moby Dick (o pseudônimo é homenagem ao aovô), Moby, fez um show fantástico. Ele tocou as músicas que o consagraram, desde as animadas antigas até as calmas e depressivas atuais.

O que impressionou a maioria das pessoas é que ele nãoi foi com a sua pick up, mas ele estava na guitarra e voz com a sua banda. Algumas vezes também tocou tambor. Na sua banda havia duas vocalistas – sendo que uma delas também era tecladista -, uma baixista, uma violonista e um baterista, o único homem da banda. Um dos pontos altos do show foi um cover do Led Zeppelin. Moby tocou Whole Lotta Love perto do fim do show, levando o público ao delírio.

As músicas tocadas se destacaram:

In this world

Disco Lies

Porcelain

Go

Why Does My Heart Fell So Bad

Flower

Natural Blues

Outra coisa interessante foi ver os fãs com plaquinhas escritas “Hi”, “Hello” e “Hola” como no Clipe de In This World (http://www.youtube.com/watch?v=nas51x3ZQCg&feature=related).

Foi Realmente um show e tanto. Se vocês puderem assistir a um show do Moby não percam a oportunidade.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Entrevista com a banda Plend


Formada por Rafael (Vocal), Icaro (Bateria e back vocal), Fabricio (Baixo), Anderson (Guitarra) e Marcos (Guitarra) a banda carioca Plend está no início de carreira e nos dá nesta entrevista uma noção da sua situação como banda iniciante, que é bem parecida com a de muitas outras banda que procuram um lugar ao sol.

Como a banda se formou?

A banda surgiu em de junho de 2007, compondo musicas próprias e apresentando como trabalho a diversos eventos e lugares. Composta por 5 amigos vindos de bandas diferentes e com estilos diferentes, caracterizando um som com estilo próprio e letras com passagem de idéias expostas ao público, que varia de protestos a passagens pessoais.

Quais são as principais dificuldades de uma banda independente?

Achamos que uma das maiores dificuldades é a falta de espaço para se fazer shows. A maioria das casas de shows cobra uma quantia em venda de ingressos que cada banda é obrigada a vender e repassar.

O que vocês acham da cena independente do Rio?

Bem precária pelo fato dos diversos estilos musicais (funk,pagode,samba,forró etc) serem os mais ouvidos, e o rock fica bem atrás, o que não acontece em outros estados.

Quais são as pretensões da banda para este ano?

A Plend atualmente esta finalizando seu EP que deve ser lançado no final de Maio A faixa (Um outro lugar) desse EP será a trilha sonora do filme de longa metragem (De Menor) também traz uma boa expectativa para a banda, também estamos nos preparando para uma possível turnê pelos estados do sul do pais.

Para saberem mais sobre a banda acessem:

http://www.myspace.com/bandaplend

http://tramavirtual.uol.com.br/artista.jsp?id=89736

http://www.fotolog.com.br/plend

domingo, 25 de abril de 2010

Novo colaborador


A partir de hoje, o Melodia Crítica tem um novo colaborador: Breno Brito, meu amigo de infância.

Nós vamos unir forças para tornar este blog uma referência para os interessados em conhecer e entender melhor o universo da Música.

Como o blog agora tem dois colaboradores, os posts, que foram feitos só por mim, passaram a ser assinados para vocês saberem quem são os seus autores.

O próximo psot será o primeiro feito pelo Breno. Aproveitem!

By Fernando Fidelix Nunes

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Entrevista com Lucas & Brandão

Lucas & Brandão é uma das duplas sertanejas de maior sucesso na cena independente do Distrito Federal. Para provar que esse blog não é só rock e pop, aí vai a entrevista, uma das melhores que eu fiz até o momento, com essa promissora dupla sertaneja.

Como a dupla começou?

Bem, nós nos conhecemos na UnB, aonde fazemos Agronomia. Lá pelo meio de 2007 nós começamos a nos encontrar em frente ao Centro Acadêmico para cantar, pois um colega doou um violão para o Centro na época. A partir daí nós nos juntamos a mais quatro amigos e formamos uma banda, que durou oito meses. Com essa banda nós tocamos em festas particulares, churrascos do pessoal da faculdade, happy hours que o CA promovia etc. Depois disso, nós saímos da banda e decidimos formar a dupla, o que aconteceu em junho de 2008. Assim, nós fomos à busca de espaço em casas noturnas do DF, além de tocar em eventos grandes, promovidos principalmente por pessoas da UnB. Atualmente, nós estamos em casas fixas e nos demais eventos que surgem, tocando uma média de três vezes por semana.

Quais são as principais influências de vocês?

Nós somos dois apaixonados pela música setaneja, declaradamente!! Nossas influências são bastante variadas. Como grande parte das duplas sertanejas, as principais influências que temos são as duplas mais antigas, que precisaram vencer muitos obstáculos para conseguirem chegar aonde chegaram, em uma época em que a música sertaneja era banalizada pela maioria das pessoas. Esses caras possuíam alta qualidade técnica, o que muitas vezes não é sabido ou reconhecido. Eles servem como base para o trabalho que desenvolvemos hoje. Contudo, nós não podemos deixar de observar o trabalho dos que estão recentemente no mercado, mas que estão fazendo muito sucesso e de certa forma moldando esse mercado atual. Hoje em dia existem muitos nomes cujas músicas podemos até interpretar na noite, mas não seriam influências, por terem uma história, e até características musicais, que não nos inspiram.

Vocês topariam assinar com uma gravadora ou preferem ser independentes mesmo?

Certa vez nos assistimos um grande artista, que admiramos muito, dizer em um programa televisivo que quando se atinge o sucesso devido unicamente ao dinheiro de investidores, esse sucesso é uma mentira, pois se esses investidores desistirem de apostar, o sucesso se vai. E é mais ou menos nisso que acreditamos. Nós toparímos sim fechar com alguma gravadora, mas temos muito a aprender na noite, que é a "serie B". Essa fase de independente é bastante importante para quem deseja algum dia fazer um sucesso verdadeiro. Tem que se estar preparado para isso.

Vocês acham que sertanejo vem recebendo o prestígio que merece?

Bem, hoje o sertanejo é o ritmo mais ouvido no país. Isso era uma coisa inimaginável há alguns anos. É um grande prestígio!! Entretanto, ocorre que muitas pessoas começaram a gostar e/ou escutar a música sertaneja a partir dos artistas novos. Isso pode ter massificado o gênero, mas fez com que essas pessoas só conheçam esse momento do sertanejo, que é na verdade uma grande manifestação cultural brasileira, muito mais rica do que imagina a maioria das pessoas que hoje a apreciam.

O que podemos esperar de Lucas & Brandão para este ano?

Nós estamos trabalhando muito!!!! Nesse mês de abril estaremos lançando nosso primeiro CD, que terá algumas faixas inéditas, próprias, além de regravações que escolhemos com muito critério. É um ano que promete muito, com relação a novos espaços que estamos buscando, shows grandes, novos fãs, mais pessoas conhecendo o trabalho etc. E não podemos esquecer do segundo cd, no qual já estamos pensando, e logo mais será lançado.

Para quem não conhece o trabalho da dupla, confiram o vídeo da música Pega o Beco:

Para saberem mais da banda acessem:

http://palcomp3.cifraclub.terra.com.br/lucasebrandao/

Comunidade oficial:
http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=13995539792275732940

Comunidade (Fã clube oficial "SEGUUURA"):
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=97698354

Twitter:
twitter.com/lucasebrandao


Contatos

(61) 9902-5004/ (61) 9988-7374

e-mail: lucasebrandao@gmail.com

Entrevista com a banda Rota Sul

Formada por Sérgio (voz), Luiz (baixo), Wander (guitarra), Geraldus (guitarra), Everton (violão) e Willian (Bateria); A banda Rota Sul vem conquistando cada vez mais o seu espaço. A prova disso é a indicação para a categoria banda revelação do prêmio Multishow. Aí vai a entrevista com eles.

Como a banda começou?

Após anos fazendo a leitura das bandas nacionais dos anos 80, chegamos a conclusão que era hora de criarmos alguma coisa nossa, pois já não somos mais adolescentes e nos dias atuais as canções das rádios já não nos agradam mais, pois queríamos algo que falasse além do amor e casos juvenis.

Então surgiu a Rota Sul, com uma proposta de algo novo, algo que realmente fosse importante, não só para os antigos ouvintes de músicas boas, mais como para a nova galera que tá vindo, e não tem muita opção na mídia.

O que vocês acham da música brasileira atual?

Os grandes artistas que começaram há décadas atrás ainda são os mesmos, e ótimos por sinal, acreditamos que é possível ter espaço e públicos para todos, basta as rádios acreditarem e as gravadores prezarem pelo talento aliado ao bom gosto, uma reciclagem geral eu creio, na ” musica brasileira atual” existem várias vertentes, é impossível generalizar com uma opinião somente, pois existem vários estilos musicas.

Vocês assinariam um contrato com uma grande gravadora?

Sim!

Quais são as principais influências da banda?

Cada integrante tem o seu gênero musical, entre eles estão; Legião Urbana, Engenheiros do Hawaii, Barão vermelho, Biquine Cavadão, RPM, Ira!, Plebe e Rude, Capital Inicial, Paralamas do Sucesso, Léo Jaime, Beatles, Elvis, Led Zeppelin, A-HA, e claro Men at work .

O que o público pode esperar de vocês para esse ano?

Muito empenho, dedicação, entrega e divulgação das canções próprias, levantando a bandeira do ROCK BRAZUCA CLÁSSICO.

Confiram o vídeo da música História repetida:

Para saberem mais sobre a banda acessem:

www.twitter.com/rotasul

www.myspace.com/rotasul

http://palcomp3.com/rotasul/

Contatos:

E-mail: contatos.rotasul@hotmail.com

Fone: (15) 9116-2353 / (15) 9105-9351

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Entrevista com a banda Magoo

Formada por Marcelo Brandão - Voz, violão e guitarra / Paulinho Góes -Guitarra, violão e vocais/ Fernando Schettini - Baixo, teclado "em Descalços na rua" e vocais / Kaká Barros - Bateria, percussão e vocais; a banda Magoo é um das principais bandas da cena independente de Brasília nos últimos anos. Aí vai a entrevista que eu fiz com eles:

Como a banda começou?

A Magoo começou em 2001 tocando em casas noturnas um repertório pop rock que cada integrante curtia. Como foi ficando divertido tocar juntos, a banda resolveu arriscar um disco autoral que foi super bem recebido, vendemos 2.000 cópias independentes, temos mais de 30.000 downloads do cd no site www.portalbrasil.net e nowww.bandasdegaragem.com.br/magoo a música Bem simples assim ficou em primeiro lugar na Transamérica de Brasília, Outra História virou tema de lançamento da Rede Brasil Tv, além de termos tocados nos pricipais festivais de Bsb (Girafestival para 100.000 pessoas, Pão Music, Festival de inverno entre Nando Reis e J.Quest).
Também fomos convidados a compor o tema que anima a torcida do Vôlei de Praia nas arenas por todo o Brasil ( A música chama-se Sai do Chão e está disponível para download no www.bandasdegaragem.com.br/magoo )

Como a música Não pode parar foi parar na trilha sonora da novela Bela, a feia?

Um produtor do Rio chamod Kelpo Gasse recebeu um cd nosso e curtiu, isso há uns 3 anos, desde então ele tenta encaixar uma música nas produções dele pra Record. Quando a novela estava pra começar ele achou que a música era perfeita como tema para várias situações da trama. apresentou pro diretor da que curtiu também, e apesar de várias gravadoras terem mandado material eles acharam que nenhuma outra canção se enquadrava tão bem...ponto pro trabalho independente!

O que vocês acham da cena independente de Brasília?

Achamos que tem muita coisa legal vlotando a acontecer...Temos a Élen Oléria, Fernanda Pinho, sem contar no Móveis Coloniais que já tá arrebentando...falta espaço pro autoral nas casas e na cabeça de uma parte do público, mas a gente tem que trabalhar e criar uma cena pra mostrar que é viável...se a mídia local ajudar mais acreditamos que em breve teremos mais gente disposta a ouvir novidades.

O que o público pode esperar de vocês para este ano?

Um novo trabalho..não sabemos em que formato de mídia ainda, mas vamos ter pelo menos 10 novas músicas pra arejar, aproveitando as idéias de cada integrante.

Pra quem não conhece, aí vai o vídeo da música Não pode parar:

Para mais informações da banda, acessem:

Youtube - www.youtube.com/bandamagoo
Twitter - www.twitter.com/bandamagoo
Orkut - Perfil e Comunidade Banda Magoo

Baixe as músicas da banda no site
http://www.portalbrasil.net/musica/bandamagoo/

Contatos para shows:
Dona Maria Moura Produções
Luciana Moura (61) 7815.5747 - ID Nextel 97*3341
Gabriel Moraes (61) 7815.5825 - ID Nextel 97*4211

terça-feira, 13 de abril de 2010

Entrevista com Royal Joker

Formada por Núbio (vocal), Marcelo (guitarra / back vocal), Roberto (guitarra / back vocal), Alencar (baixo / back vocal) e Franzé (bateria / back vocal), a banda cearense, com quase dois anos de vida, já começa a conseguir seu espaço na cena independente de Fortaleza. Confiram a entrevista que eu fiz com eles.

Como a banda começou?

Cada integrante da banda já tinha tocado com algum outro em projetos passados, e, no final de 2008, surgiu a oportunidade de nos reunimos em uma só banda pra fazer músicas próprias.

Por que vocês preferem cantar em inglês?

Esse é um ponto polemico, já recebemos muitas criticas por causa disso, como desvalorizar a cultura do país, mas não temos esse intuito, na verdade é um conjunto de fatores, um deles, e talvez o principal, é o fato de que o inglês é inegavelmente uma lingua universal, e se um dia um cara do japão ou da Croacia escutar o nosso som ele vai assimilar muito melhor do que se fosse em português.

O que vocês acham da cena independente em Fortaleza?

É uma cena que tem muita gente boa, mas muito pouco espaço para mostrar trabalho, a situação está melhorando com a abertura de novas casas, o que descentraliza a panelinha que se formou ao longo dos anos. Outro fator é que ainda falta uma maior valorização das bandas autorais por uma grande parcela do público local, que prefere assitir shows de bandas cover, porem é algo que tem sido bastante combatido por varios músicos e por um grupo crescente de pessoas que apreciam o trabalho autoral de Fortaleza.

Se pintar a oportunidade, vocês pretendem assinar com uma grande gravadora?

Nunca diga nunca é algo que aprendemos a ter como filosofia pra banda, se surgir uma oportunidade que seja vantajosa pra banda, que não atrapalhe a nossa independencia criativa, com certeza.

O que o Royal Joker pretende para este ano?

Pretendemos divulgar o nosso trabalho para o maior número de pessoas possível, continuar fazendo o nosso som, trabalhando em nossas músicas próprias, participar de festivais e quem sabe entrar em turnê pelo Brasil.

Para quem não conhece, aí vai a versão acústica da música dopanime:

Para saber mais da banda é só entrar em:

Myspace: www.myspace.com/theroyaljoker
Youtube: www.youtube.com/user/alencarfilho
twitter: @the_royal_joker
Trama: http://tramavirtual.uol.com.br/artista.jsp?id=98959
Orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=43409652
Para contato:
(85) 87113587 ou pelo e-mail bandaroyaljoker@gmail.com

domingo, 4 de abril de 2010

Entrevista com Superaudio

O Superaudio é uma banda de rock de Brasília composta por Bidu na guitarra, Êniozão na percussão, Henrique Rocha no baixo, Gomyde na bateria, Nilo Ericsen na voz e violão, Zé Castello no sax e guitarra. Nos shows ao vivo, tocam com a banda, Oscar Serviat no trompete, e Lucas Borges, no trombone.
Juntos desde 1999, decidiram fazer um trabalho autoral com o nome de Birinaite.

Aí vai a entrevista:

1) Como a banda começou?


R: O Superaudio tem a mesma formação desde o início, em 2004. Ela foi formada após o fim de uma banda chamada Oskara, da qual faziam parte 4 integrantes do Superaudio (Maurício Gomyde - Baterista; Bidu Cruz - Guitarra; Eniozão - Percussão; e Zé Castello - Guitarra e Sax). Convidamos, então, para o baixo, o Henrique Rocha. Por fim, faltava o vocalista, que foi selecionado após anúncio de jornal do tipo "Procura-se um vocalista para banda de rock". Após os testes, o Nilo Ericsen foi escolhido e, enfim, a formação se completou. Logo em 2005 fizemos um CD chamado "O Tempo que Precisar", com a produção de Kiko Peres (ex-Natiruts), e em 2009 fizemos o "Minimax", produzido pelo Philippe Seabra (Plebe Rude). Estamos preparando o novo trabalho já, que terá também a produção do Seabra. O resto é a história que vem sendo contada a cada novo show, nova gravação, nova viagem, novas composições.

2) A conquista de alguns festivais – entre eles o Girafestival de 2005 - abriu muitas portas para a banda?


R: Os festivais são extremamente importantes num cenário carente de bons espaços para que as bandas independentes apresentem seu trabalho ao vivo. Há um circuito muito interessante acontecendo no Brasil, com as próprias bandas se juntando para organizar, no esquema "faça você mesmo", e com bastante profissionalismo. O Giraffestival foi um dos que participamos e, neste caso, tinha a característica de ser um concurso de bandas. Termos levado o primeiro prêmio foi bom porque nos deu bastante visibilidade, uma mídia espontânea e alguns convites para outros eventos. Isso sem contar o próprio show, com a presença de grandes bandas do cenário nacional e um público de mais de 100 mil pessoas. Mas as bandas não podem apenas viver dos grandes festivais. Devem botar a cara a tapa e abrir espaços menores também. A internet está aí como uma grande ferramenta para viabilizar tudo isso.

3) O que vocês acham da cena independente de Brasília?


R: A cena independente em Brasília, como na maioria das cidades, está desarticulada. A cidade está caótica neste aspecto, e carente de espaços. As bandas não se movimentam muito, a despeito de boas iniciativas e um ou outro show ou festival. Hoje é muito mais fácil gravar um bom material, fazer um vídeo de qualidade, divulgar de forma independente, tudo por conta da internet. Mas as bandas precisam tocar, precisam se unir. Isso é senso comum, desde que foi criado o termo "banda de rock". Se houver panela, se não houver união, nada acontece. A questão passa fundamentalmente pelo ponto de que o público de uma banda não é exclusivo dela, e se os grupos entenderem isso eles podem compartilhar seu público, criando um mercado consumidor de música feito na cidade.
O que não dá pra entender é que o rock é o maior produto de exportação cultural que Brasília produziu ao longo de seus 50 anos. E por que isso não é explorado pelas autoridades do turismo? Por que não investir nessa marca? Por que uma cidade que abrigou tantas bandas boas (Legião, Capital, Plebe, Raimundos, Natiruts, Maskavo e, por que não dizer, Paralamas do Sucesso) não faz disso uma marca? Por que não incentiva que novas bandas apareçam? De qualquer forma, não há que se falar necessariamente em esperar que o poder público faça alguma coisa. Isso não é a cara do rock. Quem fez fez sozinho, brigando, dando a cara a tapa. E é nisso que as bandas devem apostar, mesmo que com dificuldade. Há um público que pode, sim, consumir música nova, bastando que o produto seja bom e acessível.

4) O que o público de Brasília pode esperar de vocês para este ano?

R: O ano de 2010 está sendo de transição pro Superaudio. Porque estamos preparando o novo material que será gravado em 2011. Temos alguns shows agendados, algumas viagens. Estamos investindo pesado na divulgação pela internet, especialmente em canais como o Myspace, o Orkut, o Twitter. Pretendemos fazer a experiência de shows pela internet também, para alcançarmos o público além daqui. O que as pessoas que forem aos shows podem esperar é o comprometimento de sempre trazer um show de qualidade, bem tocado e bem produzido. Aproveitando, aqui vão os principais canais de comunicação: www.superaudio.com.br e www.myspace.com/superaudiooficial.

Você não conhece nenhuma música da banda?

Então confiram a música Um dia após o outro:

sexta-feira, 26 de março de 2010

Entrevista com a banda Lafusa

A banda é formada por Aloízio Michael (Vocais e Guitarra), Jamil Chequer (Gaita e Guitarra), Luiz Ribeiro (Baixo), Guilherme Guedes (Bateria) e Samyr Aissami (Teclados e Violões). Ela é uma das bandas independentes de Brasília mais prestigiadas nos últimos anos. Uma prova disso foi a oportunidade que eles tiveram de tocar no Porão do Rock, principal festival de rock de Brasília. Abaixo segue a entrevista que eu fiz com Guilherme Guedes, baterista da banda.

- Como a banda se formou?

Guedes: o Aloízio e o Jamil tinham uma banda chamada Fica 4 Sem o Amadeu, que já fazia uma mistura sutil de rock e MPB, mas uma coisa mais punk, mais solta. Paralelamente, eles começaram a compor umas coisas mais próximas de bossa nova. Eu estudava na mesma escola que o Aloízio, e eles decidiram levar essas novas composições para um novo projeto, sem pretensões de ser levado muito a sério. Eles me convidaram para ser o baterista, chamamos o Gustavo Portella (hoje no ADI) para o baixo, e pronto; depois de 2 meses de ensaio, gravamos nossa primeira demo, em fevereiro de 2005.

- Vocês têm o objetivo de assinar um contrato com alguma grande gravadora ou preferem continuar sendo uma banda independente?

Guedes: olha, para ser sincero, a gente gosta de ser independente. Nosso novo disco está sendo gravado no nosso estúdio, com equipamento próprio. A distribuição é facilmente feita pela internet, e os contatos para shows, etc, também. E além de tudo, temos controle total do que estamos fazendo, desde a liberdade para escrever e gravar o que quisermos até para definir nossa própria agenda. Teve uma vez que um selo da Universal quis assinar com a gente, mas queriam que a gente rachasse o custo de tudo - teríamos que investir R$ 10 mil de cara. Não vimos o menor sentido nessa proposta - com esse dinheiro a gente lançaria pelo menos uns dois discos independentes e ainda sobraria.

- Como foi pra vocês tocarem no Porão do Rock, um dos principais festivais do Brasil?

Guedes: foi sensacional, espetacular. Todos crescemos em Brasília, indo ao Porão desde o início. Sair do meio da multidão para subir naquele palco foi um dos melhores momentos da banda, sem dúvidas. Esperamos participar de outras edições.

- Quais são os projetos da banda para este ano?

Guedes: a prioridade é lançar nosso novo trabalho, nosso primeiro disco propriamente dito. Estamos no fim das gravações. A ideia é lançar na internet ainda no primeiro semestre do ano, e depois tocar, tocar, tocar - em Brasília e em todo lugar do país que conseguirmos. Vamos tocar também o Maria Cotovelo - projeto de blues/rock instrumental que temos. É a mesma formação do Lafusa, mas o som é completamente diferente. Queremos gravar e lançar um EP ainda em 2010.

Você não conhece nada dessa banda? Então confira o vídeo a seguir:

Gostou?

Então saiba mais sobre a banda em:

http://www.lafusa.net

http://www.myspace.com/lafusa

http://www.tramavirtual.com.br/lafusa

quinta-feira, 25 de março de 2010

27 anos de Moonwalk

Há exatos vinte e sete anos Michael Jackson fazia uma performance que mudaria para sempre a sua carreira: a primeira performance ao vivo de Billie Jean e, consequentemente, do Moonwalk.

Ela aconteceu na festa de aniversário dos 25 anos da Montown, gravadora dos Jackson 5. Inicialmente, Jackson tinha sido convidado para fazer uma performance dos principais sucessos do Jackson 5 lançados pela gravadora, mas para fazer a performance o rei do pop exigiu espaço para cantar uma música do seu álbum mais recente, Thirller. Mesmo achando a exigência estranha, Berry Gordy deu o espaço que Jackson queria, já que se a exigência não fosse aceita Jackson não compareceria ao evento.

Depois de fazer uma brilhante performance de antigos sucessos ao lado de seus irmãos, Michael Jackson disse: “eu gosto das minhas músicas antigas, mas eu prefiro as minhas novas músicas”; pegou um chapéu preto e começou a fazer a performance de Billie Jean. Com um figurino que se tornaria moda pelo resto da década de 80, o rei do pop dançou de uma forma original e genial. Na hora do solo, Jackson executou o moonwalk o que levou o público ao delírio.

Assim que a música parou, Michael Jackson foi ovacionado pela platéia. Nos bastidores foi cumprimentado pelos seus irmãos, por vários músicos e por algumas celebridades que compareceram à festa Mesmo assim, ele estava incrédulo, achava que a sua performance não havia sido tão boa e que ela não teria uma grande repercussão.

Até que uma criança falou para ele com empolgação: “Cara, você foi demais!” e depois foi embora. Só aí que Jackson se convenceu de que tinha se saído bem e ficou satisfeito com a sua apresentação.

Depois que foi exibida na TV, a coreografia de Billie Jean virou moda no mundo todo e a música se tornou o maior sucesso da sua carreira solo.

Como eu não posso colocar o vídeo no site, eu o coloquei na comunidade do Orkut para os vídeos do site:

http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=98488664&tid=5452247329132691672&na=4

Parabéns pro Moonwalk!

obs: eu só lembrei hoje dessa data. Por conta disso, eu fiz esse texto bem rápido e sem muitos detalhes.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Entrevista com o Móveis Coloniais de Acajú


Formada por André Gonzáles (voz), BC (guitarra), Beto Mejía (flauta transversal), Eduardo Borém (gaita cromática e teclados), Esdras Nogueira (sax barítono), Fabio Pedroza (baixo), Fabrício Ofuji (produção), Gabriel Coaracy (bateria), Paulo Rogério (sax tenor) e Xande Bursztyn (trombone), a banda brasiliense Móveis Coloniais de Acaju é considerada por muitos a principal banda independente do Brasil. As aparições na televisão, os shows para grandes públicos e o reconhecimento da crítica mostram que a banda ainda vai continuar em evidência por muito tempo.

São eles que vão abrir a seção de entrevistas do blog Melodia Crítica. Os entrevistados foram Esdras Nogueira (sax barítono) e o assessor de imprensa Fabrício Ofuji.

No show vocês costumam fazer uma grande roda. Como vocês inventaram isso?

Esdras: Isso aconteceu faz tempo, lá em Goiânia. Foi um show que não tinha quase ninguém...

Ofuji: Foi num lugar afastado de Goiânia, de difícil acesso e o Móveis era uma das atrações que tinha os cariocas Ramirez e Dibob também. O show foi em 2005 e o pessoal dos sopros tinha acabado de adquirir os microfones sem fio... a ideia surgiu no camarim, antes do show.

Quais foram as suas principais influências musicais para fazerem um som tão diferente?

Esdras: Somos 10 pessoas que ouvem coisas diferentes, mas com várias coisas em comum também. Como todo mundo participa de tudo, tem um pouquinho de cada um pra fazer o som.

Ofuji: no início, havia a influência do ska e bandas do neoswing - coisas que a gente ouvia na época. Digo, a gente, no sentido de ser um mesmo grupo de pessoas em Brasília, no fim dos anos 90. Depois a banda foi incorporando outros elementos de música do leste europeu, música brasileira e outras influências... mais essa mistura das influências pessoais que o Esdras cita.

Qual é a principal meta da banda para 2010?

Esdras: aumentar, cada vez mais, o número de shows pelo Brasil e mundo afora.

Ofuji: Podemos dizer que aumentar o número de shows é uma consequência de todo trabalho que queremos fazer - de ampliar a divulgação, de lançar nosso primeiro DVD (ainda neste semestre), discutir e debater o trabalho e as condições para os músicos, contribuir com outros agentes da rede musical e assim sucessivamente...

Se vocês quiserem saber mais da banda, acessem o site oficial da banda:

http://www.moveiscoloniaisdeacaju.com.br/

Ou o canal da banda no YouTube:

http://www.youtube.com/user/moveiscoloniais