Formada por Rafael (Vocal), Icaro (Bateria e back vocal), Fabricio (Baixo), Anderson (Guitarra) e Marcos (Guitarra) a banda carioca Plend está no início de carreira e nos dá nesta entrevista uma noção da sua situação como banda iniciante, que é bem parecida com a de muitas outras banda que procuram um lugar ao sol.
Como a banda se formou?
A banda surgiu em de junho de 2007, compondo musicas próprias e apresentando como trabalho a diversos eventos e lugares. Composta por 5 amigos vindos de bandas diferentes e com estilos diferentes, caracterizando um som com estilo próprio e letras com passagem de idéias expostas ao público, que varia de protestos a passagens pessoais.
Quais são as principais dificuldades de uma banda independente?
Achamos que uma das maiores dificuldades é a falta de espaço para se fazer shows. A maioria das casas de shows cobra uma quantia em venda de ingressos que cada banda é obrigada a vender e repassar.
O que vocês acham da cena independente do Rio?
Bem precária pelo fato dos diversos estilos musicais (funk,pagode,samba,forró etc) serem os mais ouvidos, e o rock fica bem atrás, o que não acontece em outros estados.
Quais são as pretensões da banda para este ano?
A Plend atualmente esta finalizando seu EP que deve ser lançado no final de Maio A faixa (Um outro lugar) desse EP será a trilha sonora do filme de longa metragem (De Menor) também traz uma boa expectativa para a banda, também estamos nos preparando para uma possível turnê pelos estados do sul do pais.
Lucas & Brandão é uma das duplas sertanejas de maior sucesso na cena independente do Distrito Federal. Para provar que esse blog não é só rock e pop, aí vai a entrevista, uma das melhores que eu fiz até o momento, com essa promissora dupla sertaneja.
Como a dupla começou?
Bem, nós nos conhecemos na UnB, aonde fazemos Agronomia. Lá pelo meio de 2007 nós começamos a nos encontrar em frente ao Centro Acadêmico para cantar, pois um colega doou um violão para o Centro na época. A partir daí nós nos juntamos a mais quatro amigos e formamos uma banda, que durou oito meses. Com essa banda nós tocamos em festas particulares, churrascos do pessoal da faculdade, happy hours que o CA promovia etc. Depois disso, nós saímos da banda e decidimos formar a dupla, o que aconteceu em junho de 2008. Assim, nós fomos à busca de espaço em casas noturnas do DF, além de tocar em eventos grandes, promovidos principalmente por pessoas da UnB. Atualmente, nós estamos em casas fixas e nos demais eventos que surgem, tocando uma média de três vezes por semana.
Quais são as principais influências de vocês?
Nós somos dois apaixonados pela música setaneja, declaradamente!! Nossas influências são bastante variadas. Como grande parte das duplas sertanejas, as principais influências que temos são as duplas mais antigas, que precisaram vencer muitos obstáculos para conseguirem chegar aonde chegaram, em uma época em que a música sertaneja era banalizada pela maioria das pessoas. Esses caras possuíam alta qualidade técnica, o que muitas vezes não é sabido ou reconhecido. Eles servem como base para o trabalho que desenvolvemos hoje. Contudo, nós não podemos deixar de observar o trabalho dos que estão recentemente no mercado, mas que estão fazendo muito sucesso e de certa forma moldando esse mercado atual. Hoje em dia existem muitos nomes cujas músicas podemos até interpretar na noite, mas não seriam influências, por terem uma história, e até características musicais, que não nos inspiram.
Vocês topariam assinar com uma gravadora ou preferem ser independentes mesmo?
Certa vez nos assistimos um grande artista, que admiramos muito, dizer em um programa televisivo que quando se atinge o sucesso devido unicamente ao dinheiro de investidores, esse sucesso é uma mentira, pois se esses investidores desistirem de apostar, o sucesso se vai. E é mais ou menos nisso que acreditamos. Nós toparímos sim fechar com alguma gravadora, mas temos muito a aprender na noite, que é a "serie B". Essa fase de independente é bastante importante para quem deseja algum dia fazer um sucesso verdadeiro. Tem que se estar preparado para isso.
Vocês acham que sertanejo vem recebendo o prestígio que merece?
Bem, hoje o sertanejo é o ritmo mais ouvido no país. Isso era uma coisa inimaginável há alguns anos. É um grande prestígio!! Entretanto, ocorre que muitas pessoas começaram a gostar e/ou escutar a música sertaneja a partir dos artistas novos. Isso pode ter massificado o gênero, mas fez com que essas pessoas só conheçam esse momento do sertanejo, que é na verdade uma grande manifestação cultural brasileira, muito mais rica do que imagina a maioria das pessoas que hoje a apreciam.
O que podemos esperar de Lucas & Brandão para este ano?
Nós estamos trabalhando muito!!!! Nesse mês de abril estaremos lançando nosso primeiro CD, que terá algumas faixas inéditas, próprias, além de regravações que escolhemos com muito critério. É um ano que promete muito, com relação a novos espaços que estamos buscando, shows grandes, novos fãs, mais pessoas conhecendo o trabalho etc. E não podemos esquecer do segundo cd, no qual já estamos pensando, e logo mais será lançado.
Para quem não conhece o trabalho da dupla, confiram o vídeo da música Pega o Beco:
Formada por Sérgio (voz), Luiz (baixo), Wander (guitarra), Geraldus (guitarra), Everton (violão) e Willian (Bateria); A banda Rota Sul vem conquistando cada vez mais o seu espaço. A prova disso é a indicação para a categoria banda revelação do prêmio Multishow. Aí vai a entrevista com eles.
Como a banda começou?
Após anos fazendo a leitura das bandas nacionais dos anos 80,chegamos a conclusão que era hora de criarmos alguma coisa nossa, pois já não somos mais adolescentes e nos diasatuais as canções das rádios já não nos agradam mais, pois queríamos algo que falasse além do amor e casos juvenis.
Então surgiu a Rota Sul, com uma proposta de algo novo, algo que realmente fosse importante, não só para os antigos ouvintes de músicas boas, mais como para a nova galera que tá vindo, e não tem muita opção na mídia.
O que vocês acham da música brasileira atual?
Os grandes artistas que começaram há décadas atrás ainda são os mesmos, e ótimos por sinal, acreditamos que é possível ter espaço e públicos para todos,basta as rádios acreditarem e as gravadores prezarem pelo talento aliado ao bom gosto, uma reciclagem geral eu creio, na ” musica brasileira atual”existem várias vertentes, é impossível generalizar com uma opinião somente, pois existem vários estilos musicas.
Vocês assinariam um contrato com uma grande gravadora?
Sim!
Quais são as principais influências da banda?
Cada integrante tem o seu gênero musical,entre eles estão; Legião Urbana,Engenheiros do Hawaii, Barão vermelho, Biquine Cavadão, RPM, Ira!, Plebe e Rude, Capital Inicial, Paralamas do Sucesso, Léo Jaime, Beatles, Elvis, Led Zeppelin, A-HA, e claro Men at work .
O que o público pode esperar de vocês para esse ano?
Muito empenho, dedicação, entrega e divulgação das canções próprias, levantando a bandeira do ROCK BRAZUCA CLÁSSICO.
Formada por Marcelo Brandão -Voz, violão e guitarra/ Paulinho Góes -Guitarra, violão e vocais/ Fernando Schettini -Baixo, teclado "em Descalços na rua" e vocais/ Kaká Barros -Bateria, percussão e vocais; a banda Magoo é um das principais bandas da cena independente de Brasília nos últimos anos. Aí vai a entrevista que eu fiz com eles:
Como a banda começou?
A Magoo começou em 2001 tocando em casas noturnas um repertório pop rock que cada integrante curtia. Como foi ficando divertido tocar juntos, a banda resolveu arriscar um disco autoral que foi super bem recebido, vendemos 2.000 cópias independentes, temos mais de 30.000 downloads do cd no sitewww.portalbrasil.nete nowww.bandasdegaragem.com.br/magooa música Bem simples assim ficou em primeiro lugar na Transamérica de Brasília, Outra História virou tema de lançamento da Rede Brasil Tv, além de termos tocados nos pricipais festivais de Bsb (Girafestival para 100.000 pessoas, Pão Music, Festival de inverno entre Nando Reis e J.Quest). Também fomos convidados a compor o tema que anima a torcida do Vôlei de Praia nas arenas por todo o Brasil ( A música chama-se Sai do Chão e está disponível para download nowww.bandasdegaragem.com.br/magoo)
Como a músicaNão pode pararfoi parar na trilha sonora da novelaBela, a feia?
Um produtor do Rio chamod Kelpo Gasse recebeu um cd nosso e curtiu, isso há uns 3 anos, desde então ele tenta encaixar uma música nas produções dele pra Record. Quando a novela estava pra começar ele achou que a música era perfeita como tema para várias situações da trama. apresentou pro diretor da que curtiu também, e apesar de várias gravadoras terem mandado material eles acharam que nenhuma outra canção se enquadrava tão bem...ponto pro trabalho independente!
O que vocês acham da cena independente de Brasília?
Achamos que tem muita coisa legal vlotando a acontecer...Temos a Élen Oléria, Fernanda Pinho, sem contar no Móveis Coloniais que já tá arrebentando...falta espaço pro autoral nas casas e na cabeça de uma parte do público, mas a gente tem que trabalhar e criar uma cena pra mostrar que é viável...se a mídia local ajudar mais acreditamos que em breve teremos mais gente disposta a ouvir novidades.
O que o público pode esperar de vocês para este ano?
Um novo trabalho..não sabemos em que formato de mídia ainda, mas vamos ter pelo menos 10 novas músicas pra arejar, aproveitando as idéias de cada integrante.
Pra quem não conhece, aí vai o vídeo da música Não pode parar:
Formada por Núbio (vocal), Marcelo (guitarra / back vocal), Roberto (guitarra / back vocal), Alencar (baixo / back vocal) eFranzé (bateria / back vocal), a banda cearense, com quase dois anos de vida, já começa a conseguir seu espaço na cena independente de Fortaleza. Confiram a entrevista que eu fiz com eles.
Como a banda começou?
Cada integrante da banda já tinha tocado com algum outro em projetos passados, e, no final de 2008, surgiu a oportunidade de nos reunimos em uma só banda pra fazer músicas próprias.
Por que vocês preferem cantar em inglês?
Esse é um ponto polemico, já recebemos muitas criticas por causa disso, como desvalorizar a cultura do país, mas não temos esse intuito, na verdade é um conjunto de fatores, um deles, e talvez o principal, é o fato de que o inglês é inegavelmente uma lingua universal, e se um dia um cara do japão ou da Croacia escutar o nosso som ele vai assimilar muito melhor do que se fosse em português.
O que vocês acham da cena independente em Fortaleza?
É uma cena que tem muita gente boa, mas muito pouco espaço para mostrar trabalho, a situação está melhorando com a abertura de novas casas, o que descentraliza a panelinha que se formou ao longo dos anos. Outro fator é que ainda falta uma maior valorização das bandas autorais por uma grande parcela do público local, que prefere assitir shows de bandas cover, porem é algo que tem sido bastante combatido por varios músicos e por um grupo crescente de pessoas que apreciam o trabalho autoral de Fortaleza.
Se pintar a oportunidade, vocês pretendem assinar com uma grande gravadora?
Nunca diga nunca é algo que aprendemos a ter como filosofia pra banda, se surgir uma oportunidade que seja vantajosa pra banda, que não atrapalhe a nossa independencia criativa, com certeza.
O que o Royal Joker pretende para este ano?
Pretendemos divulgar o nosso trabalho para o maior número de pessoas possível, continuar fazendo o nosso som, trabalhando em nossas músicas próprias, participar de festivais e quem sabe entrar em turnê pelo Brasil.
Para quem não conhece, aí vai a versão acústica da música dopanime:
OSuperaudioé uma banda de rock de Brasília composta por Bidu na guitarra, Êniozão na percussão, Henrique Rocha no baixo, Gomyde na bateria, Nilo Ericsen na voz e violão, Zé Castello no sax e guitarra. Nos shows ao vivo, tocam com a banda, Oscar Serviat no trompete, e Lucas Borges, no trombone. Juntos desde 1999, decidiram fazer um trabalho autoral com o nome de Birinaite.
Aí vai a entrevista:
1) Como a banda começou?
R: O Superaudio tem a mesma formação desde o início, em 2004. Ela foi formada após o fim de uma banda chamada Oskara, da qual faziam parte 4 integrantes do Superaudio (Maurício Gomyde - Baterista; Bidu Cruz - Guitarra; Eniozão - Percussão; e Zé Castello - Guitarra e Sax). Convidamos, então, para o baixo, o Henrique Rocha. Por fim, faltava o vocalista, que foi selecionado após anúncio de jornal do tipo "Procura-se um vocalista para banda de rock". Após os testes, o Nilo Ericsen foi escolhido e, enfim, a formação se completou. Logo em 2005 fizemos um CD chamado "O Tempo que Precisar", com a produção de Kiko Peres (ex-Natiruts), e em 2009 fizemos o "Minimax", produzido pelo Philippe Seabra (Plebe Rude). Estamos preparando o novo trabalho já, que terá também a produção do Seabra. O resto é a história que vem sendo contada a cada novo show, nova gravação, nova viagem, novas composições.
2)A conquista de alguns festivais – entre eles o Girafestival de 2005 - abriu muitas portas para a banda?
R: Os festivais são extremamente importantes num cenário carente de bons espaços para que as bandas independentes apresentem seu trabalho ao vivo. Há um circuito muito interessante acontecendo no Brasil, com as próprias bandas se juntando para organizar, no esquema "faça você mesmo", e com bastante profissionalismo. O Giraffestival foi um dos que participamos e, neste caso, tinha a característica de ser um concurso de bandas. Termos levado o primeiro prêmio foi bom porque nos deu bastante visibilidade, uma mídia espontânea e alguns convites para outros eventos. Isso sem contar o próprio show, com a presença de grandes bandas do cenário nacional e um público de mais de 100 mil pessoas. Mas as bandas não podem apenas viver dos grandes festivais. Devem botar a cara a tapa e abrir espaços menores também. A internet está aí como uma grande ferramenta para viabilizar tudo isso.
3)O que vocês acham da cena independente de Brasília?
R: A cena independente em Brasília, como na maioria das cidades, está desarticulada. A cidade está caótica neste aspecto, e carente de espaços. As bandas não se movimentam muito, a despeito de boas iniciativas e um ou outro show ou festival. Hoje é muito mais fácil gravar um bom material, fazer um vídeo de qualidade, divulgar de forma independente, tudo por conta da internet. Mas as bandas precisam tocar, precisam se unir. Isso é senso comum, desde que foi criado o termo "banda de rock". Se houver panela, se não houver união, nada acontece. A questão passa fundamentalmente pelo ponto de que o público de uma banda não é exclusivo dela, e se os grupos entenderem isso eles podem compartilhar seu público, criando um mercado consumidor de música feito na cidade. O que não dá pra entender é que o rock é o maior produto de exportação cultural que Brasília produziu ao longo de seus 50 anos. E por que isso não é explorado pelas autoridades do turismo? Por que não investir nessa marca? Por que uma cidade que abrigou tantas bandas boas (Legião, Capital, Plebe, Raimundos, Natiruts, Maskavo e, por que não dizer, Paralamas do Sucesso) não faz disso uma marca? Por que não incentiva que novas bandas apareçam? De qualquer forma, não há que se falar necessariamente em esperar que o poder público faça alguma coisa. Isso não é a cara do rock. Quem fez fez sozinho, brigando, dando a cara a tapa. E é nisso que as bandas devem apostar, mesmo que com dificuldade. Há um público que pode, sim, consumir música nova, bastando que o produto seja bom e acessível.
4)O que o público de Brasília pode esperar de vocês para este ano?
R: O ano de 2010 está sendo de transição pro Superaudio. Porque estamos preparando o novo material que será gravado em 2011. Temos alguns shows agendados, algumas viagens. Estamos investindo pesado na divulgação pela internet, especialmente em canais como o Myspace, o Orkut, o Twitter. Pretendemos fazer a experiência de shows pela internet também, para alcançarmos o público além daqui. O que as pessoas que forem aos shows podem esperar é o comprometimento de sempre trazer um show de qualidade, bem tocado e bem produzido. Aproveitando, aqui vão os principais canais de comunicação: www.superaudio.com.br e www.myspace.com/superaudiooficial.